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Menores acusados de "inventarem" maus tratos em instituição social

Quatro auxiliares de ação educativa, um educador social, uma psicóloga e dois diretores  ligados ao pólo de Vila do Conde  do Centro Juvenil de Campanhã, no Porto,  negaram ontem no Tribunal de Matosinhos, no arranque do julgamento em que são acusados de maus tratos aos menores institucionalizados, as acusações, denunciaram uma ex-trabalhadora e alegaram que os menores foram influenciados, revela o Jornal de Notícias. Segundo os arguidos, os menores em questão,  queixosos de maus tratos por parte dos funcionários e dos diretores da instituição, terão feito as denúncias “influenciados por alguém” e por vingança pelo facto de verem negados os seus desejos. Os arguidos chegaram a dizer aos juízes que os menores foram ao ponto de ameaçar provocar despedimentos no Centro Juvenil de Campanhã. Na origem do processo estão denúncias de maus tratos no pólo de Vila do Conde, em Árvore, que acolhia 40 jovens. Em Outubro de 2013, as instalações foram alvo de buscas por parte de um núcleo especializado da GNR do Porto. A diretora pedagógica e quatro funcionários foram detidos.

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