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Tachos e panelas contra despedimento coletivo

Com os clientes a entrarem algo perplexos para uma noite de gala, a anunciada greve no Casin0 da Póvoa, no sábado, contou com “banda sonora” ao som de tachos e panelas e tudo, desaguando numa manifestação que juntou dezenas de pessoas à porta do Casin0 a entoarem palavras de ordem e exibindo cartazes. E com o PCP e o Bloco de Esquerda a solidarizarem-se com o grupo de 21 funcionários incluídos no processo de despedimento coletivo que a Varzim Sol, concessionária da zona de jogo, tem em curso. Jaime Carvalho é um dos 21 da lista negra. É delgado sindical também. Para já nem quer pensar num futuro negro, no caso de ir para a rua. Francisco Figueiredo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares orquestrou a manifestação para coincidir com uma noite de gala no casino e falou em “terrorismo social”. E sublinho que este despedimento tem que ser travado, dê por onde der. Francisco Figueiredo repetiu que a Varzim Sol está a dar passos para reduzir ainda mais os postos de trabalho e que o Casin0 é cada vez mais, no entender o sindicalista, uma “grande sala de máquinas”, lamentando a perda de importância do jogo tradicional. O presidente do Sindicato de Hotelaria reitera que pode estar em causa o contrato de concessão do Estado com a Varzim Sol. O deputado poveiro Jorge Machado esteve na manifestação, dizendo que o grupo parlamentar PCP na Assembleia da República já questionou o Governo sobre este despedimento que o deputado diz ser inconcebível. Também marcou presença na manifestação, Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda e deputada, que não hesitou em dizer que o administração o casino está a agir à margem da lei.

(As declarações podem ser ouvidas na edição das 12h de 2013_11_11, aqui)

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