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Jovens internados contaram episódios de violência

No caso dos alegados maus tratos infligidos no pólo de Vila do Conde Centro do Juvenil de Campanhã (na foto) três menores relataram ao Jornal de, Notícias situações de de agressões violentas e castigos excessivos infligidos. Disseram que "parecia um quartel", Os menores não se quiseram identificar, mas, enquanto vítimas, confirmaram, genericamente, as denúncias que motivaram a operação da GNR e a detenção da diretora pedagógica e de mais três funcionários da instituição que acolhe crianças e jovens em risco. "Eram murros, pontapés, bofetadas, puxões de orelhas até apertos de pescoço", especificaram, salientando que as vítimas ficaram com marcas visíveis como "a boca a sangrar e pisaduras". Da listagem de queixas, constam também castigos que passavam em "trabalhos forçados". "Chegaram a obrigar miúdos a ir para o campo de futebol abrir e tapar valas e a fazer limpezas na casa toda, durante várias horas seguidas e até depois da meia-noite", acusou um dos menores. O Centro Juvenil de Campanhã foi esta terça-feira alvo de buscas da GNR, por suspeitas de maus-tratos de funcionários a menores, no pólo de Vila do Conde da instituição. Houve quatro detenções. Os detidos foram conduzidos ontem ao Tribunal de Vila do Conde. Até ao final da noite desconheciam-se as medidas de coação.

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