Centro Social de Aver-o-Mar indemnizou funcionária para sair

Detalhes: Categoria: Notícias Regionais; Publicado em terça-feira, 07 junho 2016 20:19

Chegou ao fim o diferendo entre Margarida Magalhães e a direção do Centro Social e Paroquial de Aver-o-Mar. A instituição indemnizou a funcionária, que aceitou, assim, deixar o Centro Social e Paroquial de Aver-o-Mar, onde exercia funções há 11 anos. Por acordo firmado esta manhã no Tribunal do Trabalho, em Matosinhos, as partes acordaram não divulgar os pormenores do acordo. À Onda Viva, o advogado de Margarida Magalhães, Carlos Oliveira afirmou apenas que “foi alcançado um acordo” e que Margarida foi “indemnizada” para deixar a instituição.

Recorde-se que, conforme a Onda Viva noticiou, o caso foi denunciou ao final de Abril pela funcionária, que se viu obrigada a chamar a PSP por estar a ser impedida de entrar nas instalações para trabalhar. A mulher de 40 anos estava desde Agosto sem receber salário. Tudo porque, com dois filhos menores, no Verão de 2015, recusou uma alteração de horário que a obrigava a trabalhar aos domingos. Dois dias depois, surgiram novas vozes de protesto. Um grupo de funcionárias queixava-se de “bullying” psicológico por parte da direção e dizia existirem oito processos em curso no Tribunal do Trabalho. Uma funcionária, Fátima Santos, chegou a ser despedida três vezes num só ano.

O padre Joaquim Amorim, que dirige o centro, nunca quis falar sobre o assunto, mas, já em Maio, o director técnico, Gonçalo Leitão ,e a directora pedagógica, Marlene Santos, fizeram chegar à Onda Viva um comunicado, demonstrando “indignação e a revolta pelo facto de o bom nome da instituição e os excelentes serviços prestados à comunidade estar a ser posto em causa”. Num abaixo-assinado, afirmavam na altura, das 45 funcionárias, 39 assinaram o documento.

Agora, o processo de Margarida Magalhães chegou ao fim com um acordo entre as partes, sem que tenha sido necessário chegar a julgamento.

Notícias relacionadas:

- Funcionária de Centro Paroquial que diz ter salários em atraso foi impedida de trabalhar

- Mais vozes de protesto por situação laboral no CSP de Aver-o-Mar

- Funcionárias de Centro Paroquial alegam pressões para assinar documento

- Diretores do Centro Paroquial de Aver-o-Mar desmentem denúncias

As declarações podem ser ouvidas na edição local da tarde.