Diretores do Centro Paroquial de Aver-o-Mar desmentem denúncias
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- Categoria: Notícias Regionais
- Publicado em sábado, 07 maio 2016 13:36
- Escrito por: Vítor Agra
Gonçalo Leitão , director técnico do Centro Social e Paroquial de Aver-o-Mar e Marlene Santos, directora pedagógica da mesma instituição, enviaram um comunicado à redacção da Onda Viva acerca dos últimos desenvolvimentos da alegada situação laboral conflituosa e de tensão que se vive na instituição - que temos vindo a acompanhar. O último desenvolvimento foi, recorde-se, o facto de as funcionárias terem sido surpreendidas por um abaixo-assinado interno a que se sentiram pressionadas a assinar. O objetivo do documento seria saber quem está a favor do padre Joaquim Amorim, o presidente da instituição.
O comunicado começa por dizer-se que “no seguimento da notícia vinda a público, relativamente aos acontecimentos já anteriormente relatados e publicados na Rádio Onda Viva e/ou outros canais de comunicado”, Gonçalo Leitão e Marlene Santos se sentem “lesados e gravemente ofendidos pelos testemunhos da funcionária Margarida Magalhães "(na foto), e transmitidos na Rádio Onda Viva na sexta-feira, 6 de maio.
O director técnico e a directora pedagógica, alegam sentir-se afetados “no bom nome, profissionalismo, dignidade e idoneidade para com tais depoimentos”. Mas esta tomada de posição, vincam, não é para manifestarem-se “ face ao processo que decorre em estância própria referente à funcionaria em causa, que proferiu “ gravosas declarações” em relação aos visados e à direção” . Os autores do comunicado dizem ainda que “não permitem, nem permitirão”, que Margarida Magalhães seja englobada no grupo de 42 funcionários solidários. Mais se escreve : “o facto de termos sido diversas vezes interpelados pelas inúmeras funcionarias, que, tal como nós, se indignaram com o facto de serem visadas e integradas no respectivo grupo, levou-nos a reunir e a recolher voluntariamente as suas assinaturas, de BI e CC”.
Continuando a narrativa: “Na realidade, e num total de 45 funcionarias, 39 demonstraram a indignação e a revolta pelo facto de o bom nome da instituição e os excelentes serviços prestados à comunidade estar a ser posto em causa.” Os signatários do comunicado acrescentam que “cabenos expor inequivocamente que a recolha de assinaturas partiu da indignação do grande número de funcionárias que demonstraram o seu descontentamento pelo facto de serem visadas e englobadas no grupo de 42 funcionarias contra a direcão”. Como tal, “pretenderam refutar e contrapor o que tem vindo a publico”.
Na reta final do texto que nos foi enviado, há uma solicitação curiosa: “de qualquer modo gostaríamos de saber quais as funcionarias que se sentiram pressionadas e ou impelidas involuntariamente a assinar o respetivo documento”. Numa outra frente, quem escreveu o comunicado diz que “em nenhum momento se falou, ou se receia o encerramento da instituição”. Apela-se, no texto, “ à reposição do bom nome da instituição e ao dos excelentes serviços prestados à comunidade”. A terminar o texto, assinado conjuntamente por Gonçalo Leitão , director técnico do Centro Social e Paroquial de Aver-o-Mar e Marlene Santos, directora pedagógica, lê-se ainda: “ Neste sentido, e pelo facto de o processo estar em sede própria a seguir os trâmites legais, não nos cabe a nós, funcionários tomar posições, mas sim aguardar serenamente a resolução do mesmo, em local e timing devido”. Sublinham ainda que , “poder-se-ia concluir e refutar a afirmação do “clima de terror" supostamente vivido na instituição com a expressa liberdade das distintas funcionarias ao pretenderem realizar a recolha de tais assinaturas, refletindo posições comuns relativamente ao publicitado”. E remata-se assim o assunto: “Aguardamos e remetemo-nos ao silêncio face a todos os assuntos que se encontram em sede própria”.
Os autores não quiseram prestar declarações gravadas à Rádio Onda Viva, remetendo tudo para o comunicado enviado à nossa redação por e-mail - e que reproduzimos na sua totalidade.
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