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Funcionárias de Centro Paroquial alegam pressões para assinar documento

Continuam as denúncias sobre o ambiente laboral no Centro Social e Paroquial de Aver-o-Mar. Margarida Magalhães que tem um litígio com a instituição revelou ontem que as funcionárias foram surpreendidas por um abaixo-assinado interno e que se sentiram pressionadas  a assinar.O objetivo do documento era saber quem está a favor do padre Joaquim Amorim, o presidente da instituição. Ao que acresenta Margarida Magalhães, as funcionárias foram informadas pelo diretor técnico, Gonçalo Leitão, que deviam assinar,  senão o Centro pode fechar as portas. Margarida Magalhães lamenta o “bullying” psicológico do qual têm sido vítimas as funcionárias da instituição, entre as quais se inclui ela própria, Margarida, que está, desde Agosto, sem receber salário, por se ter recusado a trabalhar ao domingo. Diz que o objetivo de Ana Cláudia Dores - a psicóloga que, segundo as funcionárias há três anos vem gerindo a instituição - é desmentir as recentes denúncias das funcionárias, que a Onda Viva avançou em primeira mão. Garante que tudo o que foi dito é “a realidade” e diz que as trabalhadoras só estão a assinar o documento com medo de perder o emprego. Margarida Magalhães dá voz às colegas e frisa: não estão contra o padre Joaquim Amorim, só estão descontentes por ele deixar Ana Cláudia Dores “mandar” no Centro. A auxiliar, que há 11 anos trabalha no Centro, diz que antes da chegada de Ana Cláudia Dores tudo corria bem e apela à psicóloga para que termine com as pressões psicológicas. As funcionárias, recorde-se, queixam-se de sucessivos processos disciplinares, mudanças de horários e de serviços e despedimentos e garantem haver pelo menos oito processos a correr no Tribunal do Trabalho, em Matosinhos. Dizem ainda que já foram enviadas queixas de várias situações à Segurança Social, à Autoridade para as Condições de Trabalho e até à Diocese de Braga. O padre Joaquim  Amorim, presidente da instituição, e continua a não querer falar sobre o assunto e os restantes responsáveis alegam que só o sacerdote pode opinar sobre a matéria em causa.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

 

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