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Liberdade de imprensa: no 25 de Abril redes sociais não concorriam

O fim da ditadura trouxe a um Portugal amordaçado durante 48 anos pela Censura a liberdade de imprensa. Sobre este assunto,  a Onda Viva falou com a presidente do Sindicato de Jornalistas, Sofia Branco, natural da Póvoa de Varzim. A jornalista considera que no seio do jornalismo vivem-se atualmente tempos de incerteza,  neste ofício que continua muito dinâmico, mas que "tem um elevado grau de responsabilidade". Acresce a isto uma realidade relativamente recente: o aparecimento das redes sociais, onde se encontram muitos "pseudojornalistas", denuncia Sofia Branco, preocupada com a grande exigência da profissão, nomeadamente no que concerne ao código deontológico. Numa outra frente, Sofia Branco aponta o discurso a uma espécie de paradoxo: a classe jornalista é corporativa, mas ao mesmo tempo muito individualista. Defende que o meio jornalístico carece de crítica, individual e coletiva, mas, por outro lado os jornalistas estão cada vez mais sob o escrutínio de tudo e todos. Mas este é um fator positivo, na opinião de Sofia Branco.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

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