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CDS-PP não quer que a Câmara seja "um estaleiro de obras"

O CDS-PP chumbou o novo organigrama da Câmara da Póvoa, aprovado por maioria em Assembleia Municipal. O deputado centrista, Pedro Nero Guimarães, diz que não foi justificada a alteração e a necessidade de criar um Departamento específico de Obras. Faltam ainda referências claras ao Turismo, à Economia Local, à Juventude e à Cultura, que não estão explícitas na organização das divisões. Nero Guimarães recusa ter uma autarquia que seja – e passo a citar – “um estaleiro de obras”. Sem justificações para a mudança, diz, a nova orgânica do município até pode trazer mais custos.

Já do lado do PS, João Trocado explicou o voto favorável da bancada socialista: é uma questão de natureza administrativa e deve ser o executivo a decidir como funciona melhor a sua estrutura.

O presidente da Câmara da Póvoa, Aires Pereira, diz que o CDS-PP foi para a Assembleia Municipal, justificar o injustificável. A estrutura estava adaptada a um conjunto de regras que emanavam das restrições orçamentais. Agora foi tempo de reajustá-la. Aires não tem dúvidas: o problema do CDS-PP é perceber que a Câmara está a adaptar a estrutura a uma nova fase, repleta de obras e, já a pensar nas eleições, está, diz o edil, “a ficar preocupado”. A partir do próximo mês, explica o presidente da Câmara, as obras vão começar em força – renovação das ruas Tenente Valadim e das Hortas, reconversão das pedreiras junto à Clipóvoa e o prolongamento do passadiço em Aver-o-Mar são as primeiras - e este, garante, foi o grande objetivo desta reestruturação.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

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