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Casos de pescadores sem trabalho levam a situações dramáticas

Neste últimos dias “de gaivotas em terra, tempestade no mar”, o desespero norteia a vida de pescadores e armadores, que há um mês não têm tido condições de mar para sair à faina. É assim em todo o país e a comunidade piscatória da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde não é excepção. Por isso, a Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar tomou a decisão de acionar o fundo de garantia salarial para os pescadores terem dinheiro. O presidente José Festas frisa que é mesmo uma necessidade e diz que houve já casos de pescadores que rumaram a Espanha, sinal de que há situações mesmo dramáticas nalgumas famílias das Caxinas. Serão perto de 400 pescadores que vêm mal parada a vida e esse número multiplicado por mulher e filhos significa que milhares de pessoas estão a passar por dificuldades. Ontem houve cerca de 30 embarcações que resolveram aproveitar a reabertura da barra e a melhoria do estado do mar, mas o dia não rendeu e as despesas em terra são as mesmas. 

As declarações podem ser ouvidas clicando na edição local da tarde.

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