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Mútua dos Pescadores vai adiantar indemnizações

A Mútua dos Pescadores lançou um comunicado no qual reitera que vai continuar a pagar as indemnizações às famílias das vitimas de naufrágios “no mais curto período de tempo possível” já que considera o prazo de dez anos para ser declarada a morte presumida “muito penalizador para os familiares beneficiários dos seguros”. A disponibilização da Mútua já sucedeu no caso do desaparecimento, em Agosto, de Carlos Novo, que estava a bordo do “Jesus dos Navegantes”, a embarcação registada na Póvoa de Varzim que naufragou na passada sexta-feira. Sobre esse acidente, que causou a morte a quatro tripulantes, a direção da Mútua conclui que “poderá estar fortemente relacionado com o assoreamento da barra, situação comum a outros pontos, que dificulta a navegação e coloca sistematicamente em risco a vida dos marítimos”. Também foi equacionada pela Mútua “a necessidade de alargar a toda a pesca os apoios para a aquisição de coletes insufláveis e de regulamentação adequada para a sua utilização” sendo esse tema, mais o do excesso de areias na barra, assuntos para serem debatidos na Comissão Permanente de Acompanhamento para a Segurança dos Homens dos Mar.

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