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Votos contra da CDU e abstenções de PS e CDS explicados

A CDU foi a única força política que votou contra as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2016, ontem aprovadas em Assembleia Municipal. O deputado comunista José Rui Ferreira ironiza: a Câmara está a fazer um excelente trabalho a comprar e remodelar cafés e restaurantes, mas os problemas sérios continuam por resolver. Falta espaço nas escolas do 1.º ciclo para ter todas as crianças em turno normal e, nas respostas para a terceira idade, a Póvoa está muito aquém da procura.

Do lado do PS, João Trocado congratula-se com a introdução, no Orçamento para 2016, de projetos como a Garagem do Linhares, a nova marina em frente ao Casino ou a reconversão da Fortaleza, que eram, diz, “há muito defendidos pelo PS”. Ainda assim, e porque falta “uma visão de conjunto” e uma estratégia para a fixação de novos residentes no concelho e para a captação de investimento, o PS absteve-se.

O CDS-PP concorda com as propostas de investimento contidas no plano. Pedro Nero Guimarães diz que eram projetos defendidos pelo CDS “há muito tempo”. Ainda assim, o centrista diz que faltam uma estratégia de captação e retenção de investimentos para o concelho e aconselha a criação de “clusters” das atividades económicas poveiras. E isso, critica, não está no Orçamento e, por isso, o partido absteve-se.

Aires Pereira diz que a maioria PSD tem tido um projeto coerente desde o início do mandato. O presidente da Câmara da Póvoa lamenta que, quando as coisas correm bem, apareçam sempre muitos a reclamar “a paternidade” das ideias, mas congratula-se, ainda assim, por ver que o seu projeto é “abrangente” e merece, cada vez mais, o consenso entre os poveiros.

As declarações podem ser ouvidas na edição local da tarde.

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