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Morte do "Rei" comove Portugal e o Mundo

A morte de Eusébio é destaque em todo o mundo. Jornais desportivos e sem ser desportivos, todos lembram a lenda do futebol. "Morre Eusébio, a 'Pantera Negra' - considerado um dos melhores jogadores da história". A abertura do site da 'Marca', maior jornal desportivo espanhol, é exemplo paradigmático da forma como a morte da antiga glória nacional ecoa por todo o mundo. O corpo do antigo jogador de futebol Eusébio, que ficará em câmara ardente no Estádio da Luz, porta 1 (acesso pela porta 11), chegou esta tarde às 17h30 ao Estádio da Luz. No momento, no recinto encarnado eram mais de mil as pessoas que pretendiam prestar homenagem  e dar o último adeus ao Pantera Negra. A chegada do caixão ao Estádio da Luz foi acompanhada por muitas palmas dos adeptos que se encontravm no estádio, que agora, têm a possibilidade de se despedir do ex-futebolista. A missa do funeral realiza-se esta segunda-feira, às 16h00, na Igreja do Seminário no Largo da Luz, e depois o corpo segue para o cemitério do Lumiar, onde o funeral se realiza às 17h00. Um ex-dirigente do Benfica disse à rádio TSF que "o grande Eusébio devia ficar no Panteão nacional, como a grande Amália". da Silva Ferreira morreu hoje às 04h30 vítima de paragem cardiorrespiratória. O “Pantera Negra” ganhou a Bola de Ouro em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73). No Mundial Inglaterra de 1966 foi considerado o melhor jogador da competição, na qual foi o melhor marcador, com nove golos. Na mesma competição, Portugal terminou no terceiro lugar. Eusébio nasceu a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique.  Manuel Alegre dedicou-lhe o seguinte poema.

 

“Havia nele a máxima tensão

Como um clássico ordenava a própria força

Sabia a contenção e era explosão

Não era só instinto era ciência

Magia e teoria já só prática

Havia nele a arte e a inteligência

Do puro e sua matemática

Buscava o golo mais que golo – só palavra

Abstracção ponto no espaço teorema

Despido do supérfluo rematava

E então não era golo – era poema.”

 

Fonte: SportInforma/Sapo.pt/Expresso/delitodeopinião/Rádio Onda Viva

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