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Moradores de prédio contestam barulho noturno na sede da Matriz

Os moradores de um prédio da praceta Irmã Maria Campos que têm as traseiras dos apartamentos viradas para a sede da Associação Cultural e Recreativa da Matriz dizem-se fartos do barulho gerado, a altas horas da noite, com as festas no salão da coletividade. As queixas na PSP são comuns e já foi feita uma participação na Câmara. No fim-de-semana passado dizem que registou-se mais um excesso de ruído até perto das quatro da madrugada e os moradores representantes das cinco entradas do prédio foram aos Paços do Concelho insistir para que o problema seja resolvido.

Carlos Pereira, um dos moradores afetados por problemas causados ao filho, diz que o grupo está disposto a lutar na justiça, mas gostaria que a associação resolvesse o problema. Patrícia Pereira alega que de pouco valeu o reforço da capacidade de insonorização que fez no apartamento e um estudo acústico, em 2013, que foi enviado à Câmara. Outro morador, António Fernandes, diz que o ruído também afeta a qualidade de vida do filho.

Perante isto, a Onda Viva abriu a antena ao presidente da Associação Cultural e Recreativa da Matriz, mas António Gonçalves de Castro, conhecido por António Quilores recusou, nesta fase, prestar quaisquer declarações sobre o caso.

Já o vice-presidente da Câmara, Luís Diamantino, confirma que a autarquia notificou a associação para legalizar o processo, nomeadamente com a apresentação do projeto acústico e pedindo a licença de utilização. Se a Matriz não cumprir no prazo determinado com os pressupostos exigidos, a Câmara irá determinar a cessação de atividade.

As declarações podem ser ouvidas na edição local da manhã.

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