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Daniel Bernardo retirou confiança política a tesoureiro do CDS

Acabou o “casamento”. A polémica à volta do  caso do Torneio Ovo de Páscoa, organizado há mais de 20 anos na Póvoa de Varzim, teve mesmo consequências políticas, como se antevia. Após uma  “nuvem” de declarações vindas mais ou menos a público, Daniel Bernardo, presidente da União das Freguesias das Póvoa de  Varzim, Beiriz e Argivai, eleito pelo PSD, mas a governar em coligação com o CDS,  anunciou, ontem à  noite em reunião público do executivo, a retirada da confiança política ao tesoureiro Delfim Brás (CDS) , e concomitantemente, do cargo de tesoureiro,  porque os limites foram ultrapassados. Declarações públicas do seguinte teor:  “há pessoas habituadas ao clientelismo” , ou “quando se nasce para minhoca nunca se chega a jacaré”,  proferidas Delfim Brás neste processo rocambolesco,  foram consideradas ofensivas por Daniel Bernardo.Na declaração política que proferiu, Daniel Bernardo acusou Delfim Brás  de hipocrisia, falsidade e de estar no cargo com atitude própria de quem quer “obter proveito próprio na aliança”. O autarca não poupou nas palavras de indignação perante um lavar de roupa suja em público, que não tolerou.  E qual é o próximo passo? “Na próxima reunião vou ter que nomear um novo tesoureiro. É só isso,  mais nada”, simplificou Daniel Bernardo, que diz que o PSD local “está solidário” com ele. Quanto a Delfim Braz mostrou-se a um tempo  surpreendido, para logo a seguir dizer à Onda Viva o contrário,  que não fora apanhado de surpresa. “A lealdade é mesmo isso”, ironizou, muito parco em palavras. Refira-se que não foi possível gravar no final com Esmeralda Carmo, do CDS.

As declarações podem ser ouvidas na edição local das 12 horas.

 

 

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