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UAAT chumba moção do PS, que quer reunião com ACES

Paira ainda um ponto de interrogação sobre o futuro das instalações do Centro de Saúde de Amorim (na foto), cujo eventual encerramento voltou em força à agenda política nos últimos dias. Ontem à noite realizou-se na freguesia (a pedido dos eleitos do PS) uma Assembleia de Freguesia extraordinária, que contou com  populares que disseram de sua justiça e preocupações. Antes disso, numa panorâmica do que foi  a vez o debate político: ao longo de duas horas e meia, poder e oposição  esgrimiram argumentos num processo cujo  historial foi muito esmiuçado, e as ligações partidárias estiveram “à flor da pele”. De concreto, da reunião magna saiu a  aprovação de duas moções contra o encerramento, e a marcação, por proposta da bancada do PS, sublinhe-se,  de uma reunião urgente  com Judite Neves, presidente do ACES (agrupamento dos centros de saúde da Póvoa e Vila do Conde, que á semelhança do hospital tem uma administração conjunta). Objetivo: saber datas exactas quanto ao eventual enceramento do equipamento em Amorim e abertura da USF de Aver-o-mar, “temas quentes” (como adimitiu Carlos Maçães” ), que têm andado ligados nesta liça política,  de boca em boca. Quanto às duas moções assinale-se  que poucasdiferenças há entre elas, que o objetivo é comum: não ao fecho do centro de saúde de Amorim. Houve, porém  um lapso de escrita, logo apontadoa dedo pelo eleitos no poder, e  o PS, como variante, propunha que no caso de encerramento, no Centro de Saúde de Amorim ficasse uma extensão.  Algo com que a maioria não concordou.Estes dois pontos foram o pomo da discórdia.

Entre o público, Albino Santos Matos não calou a  sua indignação com falta de sentido que faz o enceramento do centro de Saúde de Amorim, que serve também as populações de Laúndos, Terroso, Beiriz e Amorim, e a  deslocação dos seus utentes  para a USF de Aver-o-mar. Outras vozes se ouviram, de pessoas que se sentem prejudicadas com este caso polémico, vozes entre o público presente numa pequena sala da antiga escola primária de Amorim - é que o PS espalhou a notícia da reunião pelas restantes freguesias, designadamente  através de anúncios colocado de véspera em cafés

Quanto à “pergunta de um milhão de dólares” ( ou seja, para quando a abertura do equipamento de saúde em Aver-o-mar,  tal como o eventual encerramento do centro de Amorim)   permanece sem resposta.  Carlos Maçães ( eleito pela lista independente apoiada pelo PSD, que detém a maioria na União de Freguesias de Aver-o-mar, Amorim, Terroso)  diz que é isso mesmo que vai perguntar a Judite Neves na tal reunião que vai pedir com a presidente do ACES, para a qual foram convidados representantes das bancadas do PS e CDS, por proposta do PS.

Carlos Maçães disse na Assembleia que se o Centro de Sáude de Amorim encerrar a contestação poderá chegar à Assembelia da Republica, caso seja preciso mesmo “tocar o sino a rebate” e ir até Lisboa em manifestação. Quanto ao mais, Maçães delegou o resto das declarações na deputada Sílvia Costa, porta voz da bancada da UAAT, que explicou o voto contra a moção do PS, com os argumentos anteriormente expostos.  

Tendo ouvido tais justificações, Joaquim Vilar, de Terroso, (eleito pelo PS) mostrou-se perplexoperante  atitude da maioria liderada por Carlos Maçães: concorda-se na união de esforços “e depois na hora do voto os eleitos da UAAT votam contra” -  quando a oposição PS e CDS votou toda favor da moção dos eleitos da lista “Força da União”. O CDS não conseguiu fazer aprovar a votação de uma moção congénere. O deputado Domingos Pinheira confessou-se “triste” com esta situação. De resto, considera que o assunto está encharcado de politiquices. Muito desagradado com toda esta situação ficou Manuel Correia, o autarca de Amorim eleito pela UAAT, que se manifestou farto das promessas dos políticos e apelou à contestação popular. E assim vai a novela do centro de saúde de Amorim… e a “saúde política” local.

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