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Daniel Bernardo acha que PS quer desviar atenções do Banco Famacêutico do GUS

O presidente da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista da Póvoa de Varzim emitiu um comunicado, intitulado “ilegalidades e imoralidades” onde diz que “não foi voluntário” o pedido de suspensão de Liliana Strecht da Assembleia da União de Freguesias da Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai.  Ivo Maio diz que a saída é o resultado, e vou citar, “da incompatibilidade legalmente e moralmente gravosa que resulta do exercício simultâneo do cargo de responsável do Gabinete de Urgência Social da Junta e de deputada à Assembleia de Freguesia”.

O líder do PS/Póvoa diz que “durante cerca de um ano, a deputada em questão participou ativamente na Assembleia de Freguesia - votando, dando pareceres e até fazendo o autoelogio do gabinete pelo qual é responsável” e foi preciso haver uma denúncia publica para que fosse colocado cobro a uma “ilegalidade que envergonha a Póvoa de Varzim e a assembleia de freguesia”.

Ivo Maio justifica o alerta do PS com o facto de ser “preciso credibilizar , valorizar e respeitar a política autárquica”  e acusa o “atual executivo da Junta de Freguesia, a deputada em questão e o seu grupo político – o PSD – de  não constituírem “um bom exemplo daquilo que devem ser as boas práticas de gestão autárquica”.

O presidente da Junta, Daniel Bernardo pediu dois pareceres à Associação de Freguesias e à Comissão de Coordenação da Região Norte, apesar de Liliana Strecht ter pedido a suspensão no último trimestre do ano passado. Para Daniel Bernardo, o comunicado do PS procura desviar atenções para uma das maiores iniciativas preparadas por Liliana Strecht e o Gabinete de Urgência Social da Junta – o Banco Farmacêutico que arranca amanhã, em colaboração com sete farmácias poveiras

Já agora fique a saber que o Banco Farmacêutico vai estar disponível para receber as dádivas dos cidadãos nas seguintes farmácias: Faria, Portas do Parque, Central, Campos & Salvador, Mariadeira, Cardoso e Nova. As farmácias, além de fazerem uma contribuição, vão autorizar que voluntários do Gabinete de Urgência Social, o GUS, estejam nos locais a sensibilizar os clientes para a oferta de medicamentos que não necessitem de receita médica. Os fármacos doados vão ficar à guarda do GUS, que os distribuirá, mediante aconselhamento médico, a pessoas carenciadas.

As declarações podem ser ouvidas na edição local das 12 horas.

 

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