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Obra junto à Igreja das Caxinas foi parcialmente suspensa, Câmara e empreiteiro procuram alternativa

Está parcialmente suspensa a construção do contestado prédio junto à Igreja de Nosso Senhor dos Navegantes, nas Caxinas. A autarquia de Vila do Conde justifica, em comunicado, que a edificação foi parada na parte sul, na sequência de uma reunião entre a presidente Elisa Ferraz e construtor que até ao final desta semana deve apresentar uma proposta para aumentar a distância para o muro da igreja."A Câmara Municipal reitera a sua vontade de encontrar uma solução para este assunto, que esteja legalmente enquadrada e que, tanto quanto possível, seja consensual entre as partes envolvidas", lê-se no comunicado em que a autarquia "regista ainda com agrado a disponibilidade do empreendedor na busca de uma solução consensual". Até que surja este estudo, Elisa Ferraz não tenciona prestar mais declarações sobre o assunto.Refira-se que o processo que conduziu ao surgimento do prédio começou no mandato de Mário Almeida e culminou de Elisa Ferraz com o licenciamento de um edifício com 16 metros de altura (rés-do-chão mais quatro pisos) situado a somente quatro metros do muro da Igreja. Ambos  os autarcas consideraram que houve um erro urbanístico e Elisa Ferraz prometeu empenhar-se para tentar reverter a situação que ainda no passado domingo, numa sessão publica promovida pela Associação Bind' Ó Peixe, mereceu o desagrado do pároco das Caxinas, Domingos Araújo, do vereador do PSD, Miguel Paiva e de Abel Coentrão, presidente da instituição cultural organizadora.  Entretanto, também o PCP local se mostra “solidário com a população das Caxinas, contra a construção de um prédio, praticamente em cima” da Igreja do Nosso Senhor dos Navegantes”. Em comunicado, os comunistas consideram que o reduzido afastamento do edifício, “não só não obedece às regras do urbanismo, como demonstra um total desrespeito pela população que devia ter sido ouvida sobre este processo, antes da venda do terreno pelo município, antes do licenciamento da construção, antes do início da obra”.O  PCP  considera  “estranho” que  os responsáveis da Câmara de Vila de Conde, na altura da apresentação do projecto, não tivessem verificado que a construção de um prédio de 16 metros colado a um dos ícones e principal local de culto das Caxinas, iria ter tremendas consequências”. O PCP entende que “devem ser apuradas as responsabilidades desta decisão, do anterior e actual executivo”

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