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Degradação da Igreja de Rates preocupa Bloco de Esquerda

O Bloco de Esquerda quer explicações do Ministério da Cultura sobre o estado de degradação a que chegou a Igreja de S. Pedro de Rates. Os bloquistas querem saber se o Governo tem conhecimento da situação, que medidas “imediatas e urgentes” vai tomar para proteger aquele monumento nacional e qual é o prazo para a intervenção.

A Igreja de Rates, recorde-se, está classificada como Monumento Nacional desde 1910 e, conforme a Onda Viva já noticiou, pároco, junta e Câmara Municipal têm vindo a alertar para o estado de degradação do imóvel, mas, até agora, nada foi feito. “As paredes interiores estão cobertas de musgo, o telhado tem telhas partidas e com arbustos, vários vitrais partidos, o pórtico principal está em fase de degradação avançada, chove no interior e junto ao quadro elétrico. A situação está a preocupar a população, autarcas e visitantes”, sublinha, na pergunta dirigida ao Ministério da Cultura, o grupo parlamentar do BE.

O templo foi mandado construir pelo Conde D. Henrique no final do século XI, tendo, depois, sofrido alterações nos séculos XIII, XV, XVII e XVIII. É, segundo a Direção-Geral do Património Cultural, um “monumento nuclear da nossa arte românica”. Em 2019, a Direção Regional da Cultura do Norte efetuou o levantamento de todas as fragilidades e afirma estar a par da degradação do monumento, mas não pode efetuar as obras já que a igreja está sob a alçada da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, que será a responsável pela manutenção.

O BE quer menos troca de acusações e mais ação e, por isso, quer saber que diligências vão ser tomadas para que “as obras avancem o mais rápido possível”. A Igreja de Rates é visitada, diariamente, por centenas de peregrinos do Caminho de Santiago, sendo também palco, anualmente, do Ciclo de Música Sacra e de vários cconcertos do Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim.

VianaCar

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