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Fim da providência cautelar vai permitir avanço do Póvoa Arena

A obra do Póvoa Arena passou a ter todas as condições para finalmente arrancar. Além da aprovação do Plano de Pormenor da Zona E54 pela Assembleia Municipal, o presidente Aires Pereira revelou no final da sessão realizada na noite de quinta-feira que a justiça deu luz verde para o avanço da empreitada dado que o tribunal “pura e simplesmente decidiu que não havia lugar a providência cautelar e que todos os argumentos utilizados não faziam sentido”.

Recorde-se que, em dezembro de 2020, o Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto tinha suspendido a demolição da Praça de Touros na sequência de uma ação movida pela Patripove (Associação de Defesa e Consolidação do Património Poveiro). Após a esperada publicação do documento no Diário da República nos próximos dias, a obra poderá então entrar em andamento, reconheceu Aires Pereira, que não conseguiu confirmar se o orçamento previsto de 10 milhões irá manter-se depois da paragem inesperada de mais de um ano. O edil lembrou que esse atraso tem implicações para a empresa construtora e que os custos associados terão que ser reclamados “a quem colocou este enorme prejuízo ao erário público”, prometendo que o município “não abdicará de fazer o que a lei permitir para ser ressarcido”.

De resto, Aires Pereira não escondeu a grande satisfação e destacou a importância da aprovação do PPE54, que engloba também o estádio e campo de treinos do Varzim e as várias instalações do CDP. “O único projeto que foi apresentado com coerência e com capacidade para ser executado foi a Câmara apresentou. Nas intervenções dos diversos partidos da oposição ninguém se entende. Um quer isto e o contrário disto, o outro quer o contrário de tudo. Imaginem como seria possível fazer um E54 que satisfazesse todas as pessoas. Isto realça muito a importância do PSD ter um projeto coerente e sufragado e ser claro nas propostas que faz às pessoas. Saio daqui muito satisfeito com a aprovação do E54, porque caso contrário o que passaríamos a ter era construção nos terrenos do Desportivo e nos terrenos do Varzim, ou seja as pessoas nem sequer medem bem as propostas e as consequências que elas têm para todos nós. Agora temos condições para caminhar e os clubes, que são os parceiros deste processo, passam a saber aquilo que podem fazer e qual é o seu futuro”.

VianaCar

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