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Investimento de milhões na Póvoa volta à estaca zero

A Lipor vai mesmo fazer um novo concurso internacional para a construção do aterro em Laundos, na Póvoa de Varzim. Tal como a Onda Viva adiantou há cerca de um mês, o Tribunal de Contas não deu provimento ao recurso interposto pela Lipor contra o chumbo do contrato para a construção e concessão de um novo local para depósito de resíduos e cinzas resultantes da incineradora. Os juízes conselheiros mantiveram a decisão de que o ajuste directo de 111,3 milhões de euros (mais IVA) foi ilegal e que "deveria ter sido adoptado um concurso público ou concurso limitado por prévia qualificação". A novidade agora é que, questionado ontem pelo jornal i, o administrador--delegado da  associação de municípios criada para gerir os resíduos sólidos do Grande Porto, reconheceu que o conselho de administração, apesar de não se rever "nas razões, no teor e na decisão do Tribunal de Contas, não deixará de se conformar com a recusa do visto". Fernando Leite acrescentou que “ está em preparação a anulação do anterior procedimento e o lançamento de um concurso público internacional." Ou seja, o processo volta à estaca zero. Aires Pereira, presidente da Câmara da Póvoa e líder do Conselho de Administração da Lipor ainda não se pronunciou sobre o contratempo para a empresa inter-municipal.

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