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Aterro em Laundos sofre novo revés

Pode ter sofrido um novo revés a construção em Laundos, na Póvoa, do aterro intermunicipal da Lipor. O Tribunal de Contas, ao que conta o semanário Expresso, rejeitou o recurso da empresa que engloba oito municípios, entre os quais a Póvoa e Vila do Conde, e que defende a legalidade do ajuste direto, por 111 milhões de euros, da construção do aterro a um consórcio liderado pela empresa espanhola Ferrovial. Na primeira apreciação -em Dezembro -, os juízes consideraram “ilegal” a fórmula de entrega dos trabalhos, mas a Lipor recorreu para o plenário do Tribunal que, segundo o EXpresso, manteve a decisão inicial e agora a empresa vai ter de lançar um concurso público internacional se quiser executar o mesmo projeto que é considerado fundamental para receber as cinzas da incineradora e resíduos quando o sistema tiver de parar para manutenção. O conselho de administração da Lipor, que é presidido por Aires Pereira, ainda não reagiu à decisão do Tribunal de Contas. 

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