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Armadores criticam "desperdício" 3,5 milhões para a pesca

Portugal já devolveu à Comissão Europeia  3,5 milhões de euros do fundo das pescas, por não ter utilizado o valor mínimo. Agentes do setor criticam: houve   má gestão. Existem candidaturas de 2011 ainda por contratualizar. A entrega de volta  dos 3,5 milhões de euros é definitiva, disse a porta-voz da comissária europeia para os assuntos marítimos. O Ministério da Agricultura confirmou, atribuindo a responsabilidade a um diferendo sobre as regras comunitárias. Detalhando um pouco, as contas dizem respeito a 2010, sendo que a União Europeia ordena  que, nos dois anos seguintes, cada Estado-membro invista uma determinada  percentagem de cada fundo. Caso, no final desses dois anos, não se  atinja o mínimo, perde o diferencial. É a chamada regra N+2, ou “da guilhotina”. É assim que, em 2012 (mas relativo a 2010), houve uma anulação automática de 3,5 milhões. Ouvido pela Onda Viva, José Luís Silva, presidente da Associação dos Armadores de Pesca do Norte, não escondeu a sua preocupação com o que considera ser “um desperdício”, sublinhando que o dinheiro teria uma boa utilização.

As declarações podem ser ouvidas clicando na edição local das 12 horas.

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