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Curta das Caxinas de outrora passa no festival eclético

Arranca este sábado a 24.ª edição do Curtas Vila do Conde – Festival Internacional de Cinema. Às 17h, passa o sucesso do momento para a pequena: “À procura de Dory”. À noite, Davy Chou regressa ao festival que venceu em 2014 com a longa metragem “Diamond Island”, recentemente premiada no Festival de Cannes. Amanhã, o Curtas organiza, em parceria com a Bind’Ó Peixe – Associação Cultural, uma sessão especial. “E do mar nasceu” é o nome da curta-metragem de Ricardo Costa, filmada nas Caxinas em 1977. Será um dos pontos altos do festival.

Ali, na maior comunidade piscatória do país, três anos depois do 25 de Abril, tentava-se fazer a revolução: nasciam as cooperativas de pesca à procura de melhores condições para os homens do mar e, mais do que isso, nascia a Associação Pró-Progresso das Caxinas, Poça da Barca e Lugares Anexos. Objetivo? Lutar pelo desenvolvimento das Caxinas e, se preciso fosse, reclamar “independência”. António Ramos presidiu nove anos à Associação e à Onda Viva contou como um grupo de “carolas” lutou pela sua terra, com unhas e dentes.

A sessão é, amanhã, às 17h, e depois da exibição da “curta”, que não é vista desde a década de 70, haverá um debate com alguns dos protagonistas ainda vivos

De resto, explica Miguel Dias, da organização, o Curtas comporta, mais uma vez,  uma tónica forte na história do cinema mais alternativo (bastando-lhe ser curta-metragem, como género, para isso). As secções competitivas  são ,  como sempre, a “espinha dorsal” do festival. A par com as competições, há sete filmes-concerto (o dos “míticos” ingleses Tindersticks, com duas sessões marcadas para quarta-feira, está já esgotado), duas exposições, 14 conversas, debates e conferências com realizadores e, a fechar a noite, festa todos os dias. Ao longo dos nove dias de Curtas são esperadas 23 mil pessoas em Vila do Conde.

 

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

     

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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