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Carlos Maçães vai processar o socialista Joaquim Vilar

Eleito em 2005,  pelo PS, presidente da Junta de Freguesia de Aver-o-mar, Carlos Maçães (reeleito, em 2013,  presidente da agora União de Freguesias numa lista apoiada pelo PSD)  vai agora processar judicialmente, em defesa do “bom nome”, o socialista Joaquim Vilar,  ex-presidente da Junta de Freguesia de Terroso - que ficou agregada a Aver-o-mar e a Amorim  com a recente reforma administrativa das freguesias. Na base de tudo está o conhecido  caso das alegadas “assessorias” com vencimentos supostamente destinados a dois vogais da Junta e ao presidente da Mesa da Assembleia, situação que foi denunciada por Joaquim Vilar. Carlos Maçães ontem à noite esclareceu o que tina para esclarecer, depois de se ter remetido ao silêncio,  e considera  que tudo não passou de um lapso técnico, que não justificava tanto barulho. Joaquim Vilar, que veio a terreiro denunciar publicamente este caso, afirma   que o que foi dito na Assembleia de Freguesia  de ontem à noite foi diferente do que foi dito na anterior sessão, a 24 deste mês, que foi suspensa devido a este caso. Joaquim Vilar diz-se  relativamente “satisfeito” com as explicações técnicas dadas na sessão de ontem à noite sobre o orçamento, incluindo a rubrica polémica “colaboração técnica e especializada”,   mas mesmo assim o autarca denunciante mantém algumas reservas. Certo é que o caso  saltou para a comunicação social. O presidente da Junta,  Carlos Maçães diz que os socialistas se “portaram muito  mal” e “empolar” o caso para retirar “dividendos políticos” eventualmente daí resultantes. A oposição PS votou contra o orçamento, superior a meio milhão de euros,  que classificou como “não amigos das pessoas, sem ambição,  estratégia e vazio de ideias, limitando-se fazer a gestão corrente”. Para Carlos Maçães discursos  este discurso não é convincente, é “chapa 5”. Joaquim Vilar, na resposta, diz que se Carlos Maçães se está a esquecer-se do seu passado político  no PS. Sublinhe-se que em plena Assembleia  Carlos Maçães afirmou a páginas tantas:  “Não temos ambiente para trabalhar em sintonia”. Adivinha-se, assim sendo,  uma convivência  pouco pacífica. Refira-se ainda que a condução dos trabalhos pela mesa foi criticada pela oposição, e que no público se encontravam figuras do PS,  como João Trocado da Costa, o que levou Carlos Maçãs a dizer que “o público dos partidos” estava “a mais na Assembleia”. Uma senhora que disse ser de Amorim abandonou, indignada, a sala onde decorria a sessão,   ontem à noite nas instalações da antiga escola primária de Amorim. A Rádio Onda Viva foi o unico órgão de comunicação local presente.

As declarações podem ser ouvidas clicando na edição local das 10 horas.

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