Rádio Onda Viva

Emissão Online

Elisa Ferraz defende contas aprovadas e oposição aponta falhas

O relatório e contas da Câmara de Vila do Conde foi, ontem, aprovado por maioria na Assembleia Municipal. PSD, CDS-PP e CDU são unânimes nas críticas e votaram contra: pouco investimento, muita vontade de pagar dívidas de uma “ruinosa gestão socialista”. Elisa Ferraz discorda e aponta a taxa de execução de 100% e as 397 obras executadas.

Nuno Maia diz que as opções do PSD seriam outras. Lamenta que apenas 8% do valor do orçamento seja dedicado a investimento. “Foi uma execução brilhante de um péssimo orçamento”, frisa o social-democrata.

Afonso Ferreira, do CDS-PP, também discorda das opções políticas. O centrista diz que o investimento não é acarinhado, os vila-condenses pagam muitos impostos e as assimetrias entre o centro da cidade e as freguesias mantem-se. Afonso Ferreira diz que não há uma única obra relevante. São, frisa, mais de 50 milhões de receita e apenas quatro milhões de investimento.

Igual ao dos anos anteriores, inexistência de um plano para a cidade, muito pouca obra, enfim, uma câmara condicionada ao pagamento de dívida, diz Pedro Martins, da CDU

Elisa Ferraz diz que as críticas são “facilmente desmontáveis”. Execução de 92,2% na despesa, 100% na receita, 7,3 milhões de euros de saldo a transitar para 2016, uma dívida que desceu de 57 para 44 milhões de euros em dois anos e ainda assim 397 obras efetuadas, aumento nos apoios a instituições e freguesias e vários projetos na calha. A presidente da Câmara de Vila do Conde diz-se orgulhosa dos resultados.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

RECOMENDADAS

Login