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Verbas comunitárias: Póvoa assina acordo, V. Conde apela ao Governo

O presidente da Câmara da Póvoa prepara-se para dizer, hoje, à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) que está disponível para assinar o contrato de apoio aos investimentos incluídos no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU). Aires Pereira sabe que boa parte dos municípios da Área Metropolitana do Porto (AMP) recusa assinar o acordo, considerando injusta a divisão de verbas entre os três pilares e o tipo de investimento elegível. O autarca poveiro diz que, à Póvoa, tocam 10,5 milhões de euros dos 213 disponíveis para a AMP. Não são os 50 milhões que candidatou, mas é um começo e, como disso depende o andamento dos projetos, a Póvoa vai assinar o acordo. Aires Pereira (na foto à direita) diz que o objetivo é alocar ao PEDU os projetos possíveis, juntar-lhe verbas próprias do município para duplicar o investimento e depois procurar noutras medidas do Programa “2020”, o financiamento para os restantes projetos. Sublinha o que já disse: o projeto da maioria PSD para a Póvoa está gizado. A velocidade com que se fará, dependerá dos fundos disponíveis. O presidente da Câmara também gostava de ter mais dinheiro do PEDU, mas o que há são os 213 milhões para os 17 municípios da AMP e, por isso, frisa, que em função do que sabe ter sido atribuído a outros concelho, a Póvoa não pode sentir-se lesada. O que vai avançar e o que vai ter que esperar por novos financiamentos só o dirá, hoje, depois da reunião com a CCDR-N No âmbito dos Planos Estratégicos de Desenvolvimento Urbano eram elegíveis três tipos de investimento: mobilidade, regeneração urbana e coesão social. Agora, e fase à escassez de verbas, muito inferiores às candidaturas, a CCDR-N está a negociar com cada município os valores a atribuir. No conselho metropolitano as Câmara de Vila do Conde presidida por Elisa Ferraz (à esquerda na foto), Valongo, Santo Tirso, Gaia, Feira, Oliveira de Azeméis, Gondomar, Matosinhos e Paredes já subscreveram uma carta a pedir ao Governo que ponha mão na forma como a CCDR-N está a gerir os fundos.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

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