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Homicída da Estela fez ronda de tiros para confirmar mortes

Prossegue no Tribunal de Matosinhos, o julgamento de Paulo Silva acusado de, em 28 de Abril do ano passado, na freguesia da Estela, no Café S. Tomé e na residência contígua, na rua Comendador Araújo, ter matado a tiro os antigos sogros, a ex-mulher e o enteado. Três inspectores da PJ do Porto que passaram pente fino o cenário do crime depuseram ontem perante o coletivo de juízes, afirmando que Paulo Silva, para confirmar  de que nenhum das vítimas sobreviveria,  fez uma ronda final, a tiro, pelas quatro vítimas, uma a uma.

A brigada da Polícia Judiciária (PJ) que esteve na Povoam, descreveu perante o tribunal um cenário de horror, segundo a imprensa desta manhã: corpos tombados no chão, em diferentes divisões da casa e no café, todos atingidos com mais do que um disparo, muito sangue e invólucros de balas por toda a parte. Os disparos foram feitos a menos de dois metros, a curta distância. Foram recolhidas provas do uso de duas armas de fogo: uma pistola e um revolver. O Correio da Manhã detalha, o ex-sogro do empresário de 45 anos ainda segurou porta para tenta escapar. Foi em vão.

O julgamento do quadruplo homicídio da Estela, que chocou toda a população, entra agora na sua parte final. Na próxima terça-feira (5 de abril) são ouvidas as últimas testemunhas e, segundo o Jornal de Notícias é possível que haja lugar já às alegações finais do Ministério Público e dos advogados. Há também a possibilidade de Paulo Silva querer prestar declarações.

 

 

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