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IMI Familiar só não tem o apoio da CDU na Póvoa

A decisão está tomada. Em 2016, a Câmara da Póvoa vai aplicar o chamado “IMI Familiar”. O Imposto Municipal sobre Imóveis está fixado em 0,3%, mas quem tem dois dependentes terá uma redução de 10%. Para três ou mais pessoas a cargo – sejam filhos ou pais – a baixa no imposto é de 20%. A CDU foi o único partido a votar contra. José Rui Ferreira entende que não é com reduções “dois ou três euros por mês” que se incentiva a natalidade. A questão, diz, é séria e há “verdadeiras formas” de ajudar, “sem demagogias”.

Do lado do PS, o deputado João Trocado lembra que ele próprio recomendou à Câmara a aplicação do “IMI Familiar”, medida com a qual concorda. Quanto à possível aplicação do desconto às famílias com um dependente, que a concelhia socialista defendeu em conferência de imprensa, João Trocado diz que não tem dados que lhe permitam avaliar e, por agora, concorda com a decisão da maioria PSD. Pedro Nero Guimarães, do CDS-PP, diz que o “IMI Familiar” é uma medida que há muito defende, mas considera que, no futuro, há margem para “ir mais longe” e aplicar o desconto a famílias com um dependente.

Quanto a Aires Pereira, diz que não entendeu as críticas da CDU. O presidente da Câmara da Póvoa argumenta que o incentivo à natalidade só é considerado para famílias com mais do que um dependente, por isso, frisa, não fazia sentido introduzir o desconto para casais com um filho.

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