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Descida do IMI para famílias ainda não é certa na Póvoa

A Câmara da Póvoa ainda não decidiu se vai fazer baixar o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), em função do número de dependentes do agregado familiar. No próximo ano, entrarão em vigor as novas alterações do Código do IMI, prevista no Orçamento de Estado, que permitem às autarquias baixar, no seu concelho, o imposto conforme o número de dependentes de cada família. Em termos práticos, a redução poderá originar um desagravamento do imposto até 10 por cento por cada dependente. O presidente da Câmara diz que está a aguardar o envio de toda a informação por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira para fazer uma avaliação dos impactos que a medida pode causar no orçamento municipal. Aires Pereira lembra ainda que, na Póvoa, o IMI já é aplicado à taxa mínima (0,3 por cento) e há ainda uma redução de um por cento no IRS (receita da qual a autarquia abdica a favor dos munícipes). Por isso mesmo, é preciso perceber o que é que significa, em termos de perda de receita para o município, a aplicação de mais uma redução do IMI . O autarca sustenta que a diferença entre a aplicação da taxa de 0,3 no IMI já significa, para o município, abdicar de uma receita de cinco milhões de euros por ano. Ainda assim, diz, não se arrepende já que foi essa a opção que fez para este mandato.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

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