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Faturas falsas no Casino, mas pagamentos evitam julgamento

O Casino da Póvoa foi um dos que utilizaram faturas falsas para fugir ao fisco, revela o Jornal de Noticias (JN) na edição de hoje. O matutino refere que a ilicitude foi detetada na operação Furacão e as empresas que gerem os casinos do Estoril e da Póvoa decidiram pagar às Finanças mais de cinco milhões de euros para evitar acusações do Ministério Público e julgamento por crimes de fraude fiscal. O jornal conta que em causa estiveram falsos serviços de “consultadoria”, “promoção e marketing de diversos espetáculos realizados no casino” que, no caso da Póvoa, terão servido para aumentar ficticiamente os custos em um milhão e 680 mil euros e assim a Varzim Sol – concessionária da zona de jogo que explora o Casino -  pagar menos impostos.Os factos investigados pelas Finanças e Ministério Público, adianta ainda o JN, ocorreram entre 2001 e 2013. A reposição dos valores em falta ao Estado deixou livres de processos os responsáveis pelas entidades que podiam ter de enfrentar a justiça.   

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