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EDP volta a escolher a Póvoa para testar turbina inovadora no mar

A EDP vai receber 27 milhões de euros para desenvolver uma nova tecnologia nas eólicas no mar. O projeto “Demogravi3” será financiado, durante quatro anos, por fundos europeus. O objetivo é testar uma turbina eólica assente numa estrutura “inovadora” e instalada a média profundidade. Mais uma vez, a Póvoa vai ser o palco dos testes.

O “Demogravi3” vai, assim, testar, diz a EDP em comunicado, uma "turbina eólica com uma fundação gravítica inovadora, em betão e aço", isto é, onde a turbina fica assente no fundo do mar. Ficará instalada no Parque de Ondas de Aguçadoura, seis quilómetros ao largo da Póvoa de Varzim, onde até agora se encontra a turbina do projecto Windfloat, que entretanto rumará a Viana do Castelo para a segunda fase do projecto, a criação do primeiro parque eólico offshore. A diferença é que a windfloat é uma turbina assente numa plataforma flutuante, indicada para águas muito profundas, enquanto esta, que no futuro poderá ser usada em águas de média profundidade (30 a 60 metros), esta assente no fundo do mar.
O novo projecto vai, assim, aproveitar o cabo submarino de ligação à subestação energética instalada em terra, junto ao campo do Aguçadoura.

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