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EDP, Repsol e Principle Power restruturam projeto de eólicas em Aguçadoura

A EDP, a espanhola Repsol e a norte-americana Principle Power reestruturaram o projeto de eólicas “offshore” instalado em Aguçadoura. As alterações são, sobretudo, técnicas: ou seja, mantém-se o investimento de 100 milhões de euros, mas, em vez de se instalarem cinco turbinas num total de 27 megawatts, serão colocadas no mar três ou quatro turbinas de maior capacidade, que podem trazer uma maior produção de energia. As torres eólicas serão instaladas junto à atual, a 10 quilómetros da costa der Aguaçadoura e com cabos a 100 metros de profundidade. A ideia é ter tudo pronto até 2017 e beneficiar da comparticipação de fundos comunitários em cerca de 30 milhões de euros, a que se juntará ainda um apoio da Agência Portuguesa do Ambiente. Está será ainda uma fase pré-comercial da Wind Float, o projeto-piloto lançada há quase três anos com a primeira torre, ao largo de Aguçadoura. A torre poveira já produziu, esclarece o consórcio, um total de 9,7 gigawatts de energia, injetada na rede elétrica. O objetivo da norte-americana Principle Power é, aliás, dado o sucesso do projeto, exportar o conceito para outros locais com características semelhantes à da costa portuguesa, como a Califórnia, o Japão ou a Coreia.

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