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Polémica da Igreja das Caxinas atirada para sessão vedada à intervenção do público

O assunto mais polémico da ordem de trabalhos da Assembleia Municipal de Vila do Conde acabou por não ser discutido. O ponto relativo ao acordo sobre o prédio a norte da Igreja dos Navegantes – a entrega de dois lotes de terreno municipais ao construtor que, em troca, afastará o edifício do templo - acabou por não ser remetido para uma sessão extraordinária a realizar em breve já que a documentação não terá chegado a tempo e horas aos deputados. Saliente-se que nas sessões extraordinárias, o público não poderá usar da palavra e a reunião poderá ocorrer fora do horário habitual. No final de uma noite que terminou com a contestação de dezenas de populares das Caxinas que marcaram presença para demonstrar a indignação, Luís Vilela, do PSD, revelou que Partido Social Democrata vai entregar uma denúncia na Procuradoria Geral da República sobre os contornos do acordo que considera desproporcionado com prejuízo do município. Da parte do CDS, Afonso Ferreira adiantou que vai propor a criação de uma comissão de inquérito para avaliar todo este processo e Pedro Martins da CDU, diz que esta situação continua a ser marcada por várias irregularidades. A presidente da Câmara, Elisa Ferraz, receia que a falta de um acordo crie uma situação bem pior.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

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