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As quatro maiores ameaças para o mundo neste momento

À margem do encontro anual na cidade de Davos, o Fórum Económico Mundial (FEM) revelou o seu relatório anual sobre os maiores perigos que o mundo enfrenta para os próximos dez anos. Se, em anos anteriores o FEM elegeu perigos como o crescimento dos níveis de endividamento ou crises fiscais, este ano os conflitos internacionais ou as preocupações ambientais saltaram para o topo da lista. Esta lista é composta por 28 perigos ou ameaças e subdivididas em cinco categorias: Riscos económicos, riscos ambientais, riscos geopolíticos, riscos sociais e riscos tecnológicos. Aqui mostramos os quatro principais perigos, segundo o estudo do FEM, que são ao mesmo tempo altamente prováveis e que têm grande impacto global. Estes são, portanto, as nossas maiores preocupações para a próxima década:

1. Conflitos interestaduais

De acordo com o relatório, as crises na Ucrânia, a tensão entre Rússia e Ocidente e a tensão entre Japão e China revelam que as maiores potências mundiais reiniciaram as lutas estratégicas pelo poder.

"Vinte e cinco anos depois da queda do Muro de Berlim, o mundo enfrenta, outra vez, o risco de grandes conflitos entre Estados", referiu Margareta Drzeniek-Hanouz, responsável económica do FEM.

2. Escassez de água

Estimadamente entre 4 a 5 mil milhões de pessoas sofrem restrições no que ao acesso a água potável diz respeito. O maior protagonista desta luta tem sido o Médio Oriente.

"Podemos verificar as mesmas tensões em redor da água como vimos em redor do petróleo." Afirma Espen Elden, diretor administrativo do FEM.

3. Colapso estadual

Em 2014 verificou-se o crescimento de protagonistas não-estaduais que ameaçaram e, por vezes, atropelaram a soberania de estados nacionais.

O maior exemplo é o autoproclamado Estado Islâmico que provocou o colapso de países como a Síria e o Iraque.

"O Estado Islâmico reivindica controlo territorial e recrutou entre vinte mil a trinta mil combatentes", pode-se ler no relatório.

4. Desemprego

Pela primeira vez em 10 anos de relatórios, as questões financeiras deixaram de ser consideradas como uma ameaça de maior. Apesar disso, o desemprego aparece nesta lista como uma das causas mais prováveis, a longo prazo, de instabilização social.

"O pequeno crescimento económico e as alterações tecnológicas deverão manter os altos níveis de desemprego no futuro," refere o relatório.

 

Fonte: Visão

 

 

 

 

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