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Queima de Judas de todos e para todos em Vila do Conde

Apesar da previsão de chuva em Vila do Conde, a 19.ª edição da Queima de Judas vai decorrer este sábado entre a antiga Seca do Bacalhau e o CMIA (Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental). Os 50 anos do 25 de abril e o “bacalhau” vão ser os tópicos principais da peça. Serão cerca de 200 participantes de todas as faixas etárias, incluindo a presença de atores, com a novidade de serem unicamente amadores. Este ano, a organização aposta mais uma vez no material 100% reciclado, com o apoio de Bitocas Fernandes, responsável pela construção do Judas e que atua ativamente em várias vertentes sonoras.

Pedro Correia, diretor artístico do projeto, está envolvido na iniciativa há mais 20 anos e habituado a enfrentar todos os desafios possíveis e imagináveis para o sucesso anual deste dia único, numa luta pela liberdade, com muita sátira social à mistura. O mau tempo parece não ter afetado os participantes, que se esforçaram para comparecer aos ensaios, embora sem a possibilidade do típico treino a céu aberto. 

Com a comunidade estrangeira a estar cada vez mais presente na região, o diretor artístico mostra-se feliz com a adesão da população de outros países, por vezes com outras culturas, à Queima de Judas. A grande novidade baseia-se na tradução do espetáculo por língua gestual. Dessa forma, Pedro Correia não olha a fragilidades, com o principal objetivo de incluir toda a gente.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

VianaCar

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