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Aterro de Paradela: juntas das freguesias afetadas dizem “basta”

Os presidentes das juntas de freguesia de Laúndos, Rates, Estela, Aguçadoura e Navais (Póvoa de Varzim) e de Cristelo e Barqueiros (Barcelos) dizem “basta” aos maus cheiros exalados pelo aterro de Paradela. Numa carta aberta distribuída pelas freguesias afetadas pela unidade da Resulima, os sete autarcas apelam à mobilização de todos e à solidariedade das restantes freguesias para que assinem a petição pública, que precisa de 7500 assinaturas para que o assunto seja debatido na Assembleia da República.´

“Fomos pacientes o suficiente e demos tempo para que a Resulima e as autoridades ambientais pudessem resolver o problema do ‘fedor’ e dos acessos adequados. Aqui chegados e com o final de 2023 à vista sem que o problema da Resulima esteja resolvido - ao contrário do que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) prometeu às freguesias afetadas em março -, é tempo de dizer ‘BASTA!’”, afirma a missiva.

“Não aceitamos que uma unidade que foi construída com fundos europeus cause um problema ambiental grave às nossas portas e nos tire qualidade de vida. Não queremos ser discriminados desta maneira!”, acrescentam.

Porque as instituições “não exercem a autoridade que se impõe” e o problema “é grave”, em breve, prometem, “serão legalmente organizadas ações públicas de protesto”, para as quais pedem a mobilização de todos.

Relembram ainda a petição pública “Resulima Fede”, que necessita de pelo menos 7.500 assinaturas para que o assunto seja debatido na Assembleia da República e que, neste momento, reuniu apenas 1376 subscrições. “O vosso apoio para esta causa é necessário para voltarmos a ter a qualidade de vida que tínhamos antes do aterro da Resulima. É só isso que pedimos a quem nos governa!”, remata a carta.

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