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Protesto de autarcas suspende novas regras para festas e romarias

Já lhe tínhamos contado que o presidente da Câmara de Vila do Conde, Vítor Costa, acreditava que a norma ia ser suspensa este ano. Agora, é oficial a Direção-Geral da Saúde (DGS) recuou na obrigação, já este ano, da presença de médicos e enfermeiros em festas e romarias com mais de mil pessoas. A autoridade de saúde reconhece que a medida exige “maior aprofundamento das condições de implementação” e propõe, agora, a entrada em vigor faseada em 2024.

O presidente da Câmara da Póvoa, Aires Pereira, critica duramente a medida, que considera não ser aplicável e diz mesmo que, com a nova norma, provavelmente, muitas das romarias caraterísticas do norte do país não se iriam realizar.

A norma, publicada a menos de um mês dos santos populares, gerou, de imediato, um coro de críticas. Aires Pereira lamenta que, mais uma vez, se tenha feito tudo sem ouvir quem, no terreno, tinha que colocar a medida em prática - os autarcas – e critica a “surdez” do governo de maioria socialista. O edil não poupa ainda críticas a uma Associação Nacional de Municípios Portugueses que, pura e simplesmente, “não existe”.

Perante o coro de protestos, a DGS chamou, finalmente, a ANMP e a Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE). No final, anunciou a suspensão da norma e promete, agora, articular uma “implementação faseada” a “calendarizar e divulgar oportunamente”.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

VianaCar

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