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Manifestação deixa milhares de alunos sem aulas

Há milhares de alunos sem aulas esta sexta-feira. É será  faceta mais visível  da manifestação convocada pela Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública para o dia de hoje. A manifestação, com pré-aviso de greve, tem como objetivo responder às medidas de austeridade aplicadas pelo Governo. Os funcionários públicos manifestam-se, pesar de não se tratar formalmente de uma greve. No entanto, a Frente Comum emitiu o habitual pré-aviso de greve para dar cobertura legal aos trabalhadores que se desloquem a Lisboa para participar no protesto. A Rádio Onda Viva efetuou uma ronda para tomar o pulso às consequenciais deste protesto a nível local. Assim, na Póvoa de Varzim, a Escola Secundária Eça de Queirós (na foto),encontra-se encerrada. Também não há aulas na Escola Secundária Rocha Peixoto. Na Escola EB 3/3 Flávio Gonçalves o cenário é o oposto: as aulas estão a decorrer normalmente, o mesmo se passando com a Escola EB 1 do Século, e a Escola dos Sininhos, do mesmo grau de ensino. Nas freguesias, a título de exemplo, no Agrupamento Campo Aberto, com a escola sede EB 2/3 situada em Beiriz, decorrem as aulas como habitualmente. No Agrupamento de Escola de Aver-o-mar, a adesão ao protesto foi residual. Durante a manhã, por falta de pessoal auxiliar, só houve necessidade de encerrar o pavilhão desportivo. Pior é o cenário no Agrupamento de Escolas de Rates, onde na escola sede, a nível de funcionários, durante a parte da manhã, a adesão ao protesto situou-se nos 50%. A escola funcionou condicionada, mas à tarde a EB 3/ de Rates não terá condições para estar aberta, disse-nos fonte da direção. Por Vila do Conde estão sem atividades letivas, as escolas EB 2/3 Frei João e Júlio/Saúl Dias. Da Escola Secundária José Régio disseram-nos que, “em resultado da elevada adesão” dos funcionários não foi possível a realização das aulas. Quanto à Escola Secundária Afonso Sanches está funcionar normalmente. Outros setores de atividade foram afetados. Por exemplo, a nível da Câmara Municipal da Póvoa, no serviço de recolha de lixo, no turno da noite, 8% dos funcionários fez gazeta. Ao contrário, Segurança Social, Finanças e Tesouraria na Póvoa estão de portas abertas. A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública prevê a deslocação hoje a Lisboa de milhares de funcionários públicos para participar na manifestação contra o Governo. Foram fretados autocarros para transportar mais de 10.000 pessoas de vários distritos do país. A manifestação, com concentração junto à Assembleia da República, deverá contar com a participação de mais 10 mil trabalhadores, quer da administração local, quer da central.

 

 

 

 

 

 

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