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Pais em luta conseguem solução temporária

A luta dos pais terá sido decisiva para o ministério da Educação dar luz verde à contratação de funcionários para o agrupamento Cego do Maio, na Póvoa de Varzim. A falta de trabalhadores faz-se sentir em vários estabelecimentos do agrupamento e na sede, na escola EB 2,3, o pavilhão desportivo não funciona desde o início do ano lectivo. É que oito elementos do quadro estão com baixas médicas prolongadas e mais alguns funcionários passaram à reforma, o que limitou a capacidade da escola em manter todos os serviços disponíveis. Como lhe dissemos na Onda Viva no final da semana passada, os encarregados de educação começaram a recolher assinaturas num documento de protesto perante a demora do Governo em resolver a situação. Coincidência ou não, o ministério decidiu agora atenuar a falta de funcionário, disse à Rádio Onda Viva, Alberto Ribeiro, presidente da Associação de Pais. Apesar da decisão do ministério, o abaixo-assinado vai seguir já hoje para o Governo, exigindo uma garantia da manutenção, ao longo de todo o ano, dos funcionários necessários. O presidente da Associação de Pais diz que entre os problemas gerados pela falta de funcionários estão a disponibilidade na íntegra dos espaços e eventuais falhas na segurança. Isto para além do ginásio não estar a funcionar, condicionando as aulas de educação física. Mas noutros pontos do agrupamento Cego do Maio também tem-se notado a falta de funcionários. Por exemplo, na escola primária de Nova Sintra, têm sido os professores a levarem as crianças até à sede do Estrela do Bonfim para o almoço. Hoje segue para o ministério um abaixo-assinado de 450 encarregados de educação, solicitando uma garantia de que haverá funcionários em número suficiente para as necessidades do agrupamento Cego do Maio, na Póvoa de Varzim. 

As declarações podem ser ouvidas clicando na edição de notícias da manhã.

 

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