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Empresa fecha definitivamente. Há mais desempregados em Vila do Conde

Há uma empresa que vai mesmo encerrar em Vila do Conde e aos seus trabalhadores só restará recorrerem ao Fundo de Garantia Salarial para tentarem receber salários, subsídios de alimentação, de férias de Natal e parte das indemnizações em dívida, num máximo de 12.690 euros cada. Isto apesar de 19 funcionários serem credores de 43 mil euros, aponta o Jornal de Notícias.

A Nevermind, firma situada em Labruge, fecha as portas em consequência do chumbo, pela assembleia de credores, do Plano de Recuperação apresentado pela gerente e sócia maioritária, ela própria também a reclamar 155 mil euros. Susana Silva acreditava na viabilidade do negócio e, por isso mesmo, apresentou um Plano de Recuperação, no qual garantia ter obras aprovadas no valor de 940 mil euros e 1,1 milhões de euros em fase de negociação. Mas a maioria dos credores votou contra. Ou seja, foi agora confirmada a insolvência decretada em Julho pelo Tribunal, dada a existência de 1,9 milhões de euros em dívidas a 63 credores e a ausência de património (por exemplo, os carros e a maquinaria têm reservas de propriedade e o armazém é arrendado).

O JN conta que a gerente atribui a asfixia financeira à pandemia de COVID 19 que terá sido fatal para a Nevermind que promovia e criava eventos para crianças. Também não terá tido o efeito pretendido a reconversão da empresa para a construção de parques e mobiliário para crianças. 

Além dos tais 43 mil euros devidos aos trabalhadores, no rol de credores principais estão ainda a Segurança Social (108 mil euros), as Finanças (20 mil euros), o IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação e a banca (544 mil euros).

VianaCar

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