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Cafés da região envolvidos em esquema de apostas ilegais

Dez pessoas e duas empresas foram acusadas pelo Ministério Público do Porto de vários crimes de associação criminosa, apostas ilegais, fraude fiscal, branqueamento e corrupção. Um dos arguidos é um militar da GNR que, a troco de dinheiro, dava informações e protegia o mentor da rede, dono de dois stands automóveis em Vila do Conde. Este comprava máquinas na Alemanha para depois as colocar em mais de duas dezenas de cafés e restaurantes da zona Norte, nomeadamente em Santo Tirso, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Braga, Guimarães, Famalicão, Esposende, Amarante, Lousada e Maia.

Segundo a acusação, citada pelo JN, entre 2016 e 2019, o principal arguido montou e implementou um esquema de exploração de sites de apostas desportivas e jogos do tipo "slot-machine" e roleta eletrónica. Fruto desta atividade criminosa, os arguidos obtiveram ganhos no valor de 3,7 milhões de euros. Quatro dos arguidos estavam inscritos como trabalhadores dos stands de automóveis, mas, na realidade, tinham funções ligadas à atividade criminosa da rede e recebiam comissões pelos proveitos atingidos. O cabecilha recorria ainda a estratagemas para, através dos stands, revender automóveis importados sem pagar o devido imposto ao Estado, tendo conseguido lucros no valor global de 885 mil euros entre 2017 e 2019.

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