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Pedro Soares reage à retirada de confiança pelo PSD

Pedro Soares já reagiu à decisão da Comissão Política Concelhia (CPC) do PSD de Vila do Conde em retirar-lhe a confiança política. O vereador, o único eleito pelos sociais-democratas diz que não toma a decisão “como válida” já que não foi “esclarecido de todos os pormenores relacionados com os procedimentos formais” da deliberação.

O eleito refere que desde dezembro nunca foi convocado para qualquer “reunião ordinária ou extraordinária” da comissão política quando “por inerência“ até tinha de ser chamado. Daí registar “com espanto” a existência do encontro onde foi-lhe retirada a confiança política sendo “no mínimo bizarro não lhe ter concedido sido sequer o direito democrático de exercício do contraditório”.

Pedro Soares diz sempre respeitou o “programa eleitoral” apresentado nas eleições autárquicas e “não existe um único voto, proposta ou ação” que tivesse sido “contrário ao pensamento político do PSD de Vila do Conde”. Já “a a atual Comissão Politica de Seção, após quase um ano de mandato, não emitiu um guião estratégico e não me apresentou uma lógica formal ou informal de atuação”.

O vereador recorda que é militante há 30 anos num partido “de liberdades” onde não cabem “sinais de pressão ou ostracização a quem pense de modo diferente, ou seja, não vigora a penalização por “delito de opinião”’, citei. O eleito enfatiza que a “liberdade de expressão, inscrita na nossa Constituição, é um direito de todos os cidadãos”.

Como lhe contámos na Onda Viva, a comissão política tomou a decisão após a entrevista concedida por Pedro Soares à Onda Viva  - pode aliás os argumentos da CPC aqui e o próprio programa aqui - , mas o vereador entende que o “fundamento para a retirada de confiança política, resume-se à não aceitação da opinião ou ideia diferente”. “Se tive de o fazer fora da sede, passa pelo fa[c]to de quem de direito, dentro dela [comissão política], se ter paulatinamente esquecido de me convocar para o exercício de funções que as normas do partido me conferem”, finaliza

VianaCar

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