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Iluminação de Natal escapa a novas restrições na Póvoa de Varzim

A vereação da Câmara da Póvoa de Varzim foi informada ontem, na reunião do executivo, de um despacho do presidente que visa a redução de consumos energéticos nos edifícios municipais tendo em conta que no horizonte está o agravamento dos custos da fatura de energia. Aires Pereira deu instruções aos chefes de serviço sobre algumas das medidas imperativas sobre a utilização da eletricidade em salas e em equipamentos de aquecimento, entre outras situações (ouça com detalhe no noticiário).

A frota de viaturas camarária que se alimentam de combustíveis fósseis vai ser paulatinamente substituída por veículos elétricos, haverá recurso a bicicletas e introduzidos painéis solares nalguns imóveis (depois de um estudo sobre a matéria).  A ideia, realçou Aires Pereira, é conservar a grandeza da atual fatura municipal - um milhão e 300 mil  euros para iluminação pública e 800 mil euros para edifícios - para ser evitados cortes de luz nas ruas. 

O autarca garante que não em causa a instalação da iluminação de Natal, mas eventualmente a sua forma de utilização em artérias com outra luz sobreposta.  Outra vertente dos gastos é o gás que quiçá pode colocar em causa a manutenção da piscina olímpica, mas essa é uma matéria que será alvo de um estudo.

 Ao despacho de Aires Pereira associa-se a entrega à Câmara de um "plano diretor elaborado" pela Agência de Energia do Porto e serviços municipais e que faz um levantamento da iluminação pública na Póvoa e propõem algumas medidas para o futuro (também em detalhe no noticiário), designadamente um trabalho de substituição de lâmpadas e outros materiais que vai ser, na medida do possível, efetuada por serviços da própria câmara

O porta-voz da vereação socialista, João Trocado da Costa, considera que a maioria PSD despertou tarde para o crescimento dos custos energéticos e quanto ao despacho de Aires Pereira além de surgir "a reboque da insistência do PS é também "insuficiente", realçou o vereador (idem)

Todavia, o mercado energético está tão agitado que a Câmara vai ter de alterar o seu procedimento para contratar abastecimento de energia já que a a EDP e a Endesa, as duas únicas empresas fornecedores que foram ao concurso lançado pela autarquia, através da Central de Compras da Lipor - apresentaram valores muito acima do preço-base justificando que, com a volatilidade do mercado, não conseguem fazer cálculos seguros a médio prazo. A edilidade vai agora lançar um concurso para um fornecimento num prazo mais curto.

Refira-se ainda que na reunião de ontem, por proposta do presidente da Câmara foi aprovado por unanimidade um voto de pesar pelo município pela falecimento de Aparício Quintas que foi um dos fundadores e presidentes do MAPADI – Movimento de Apoio de Pais e Amigos ao Diminuído Inteletual (recorde aqui)

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

VianaCar

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