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"Dar a Sorrir" recusa acusações de aproveitamento

A associação de solidariedade social com sede em Aguçadoura  “Dar a Sorrir”refuta todas as acusações da mãe de um jovem de 14 anos de Santo Tirso que sofre paralisia cerebral e que precisa de uma cadeira adaptada. Para isso, Sandra Costa, mãe do jovem Ricardo André contou com  uma campanha das tampinhas  impulsionada pela “Dar a Sorrir”. A progenitora disse ao “Jornal de Notícias” que a associação em que confiou falhou e “nunca deu contas do dinheiro” angariado com a venda das toneladas de plástico recolhidas. Segundo o JN, a "Dar a sorrir", deixou de ir buscar o material doado (destinado a ser vendido para reciclagem). À porta da casa do jovem ficou um monte de plásticos. O menor tem uma cadeira já obsoleta adquirida há 5 anos com o apoio da Segurança Social, quando Ricardo tinha apenas nove anos. Mas o menino agora tem 14 anos, cresceu e urge arranjar uma cadeira nova (que custa 5.200 euros) para poder corrigir o tronco e ter apoio de cabeça. Sandra Costa alega que, no espaço de um ano, nunca foram prestadas contas dos valores obtidos e que a "Dar a sorrir" levou "muito mais de 10 toneladas". Em declarações á Onda Viva, Carlos Leituga, o tesoureiro da “Dar a Sorrir", desmente todas as acusações da mãe e coloca a tónica no facto da campanha ainda não ter terminada.  Nas declarações á Onda Viva, o tesoureiro disse lamentar a má imagem que está a ser dada da instituição, que apelida de “transparente”. Desde Setembro que Carlos Leituga não fala com Sandra Costa, mas o tesoureiro da “Dar a Sorrir”, por entre reparos à notícia da mãe ter arranjado transporte para o material recolhido, garante que a instituição não abandonou a causa em que se envolveu. Entretanto, a empresa de reciclagem que compra os plásticos, a Ceinop, também situada na Póvoa esclareceu, que a associação "é um dos fornecedores de plástico", mas disse desconhecer se a venda do material se destina a campanhas solidárias". 

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