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Naufrágio deveu-se a excesso de carga e furo na tubagem

O naufrágio do barco “Por Deus ajudado” em Aveiro, em Junho do ano passado, terá acontecido devido ao excesso de carga e à inundação da casa das máquinas através do rompimento da tubagem do sistema de refrigeração da embarcação matriculada em Vila do Conde. Na ocasião, morreu um dos tripulantes, António da Silva Coentrão, que não sabia nadar, enquanto os restantes cinco pescadores foram resgatados por uma embarcação que passava no local. As causas prováveis do acidente estão num relatório do Gabinete de Prevenção e de Investigação de Acidentes Marítimos, um documento a que o Correio da Manhã recorre para complementar que terá ocorrido também uma ausência de vigia da casa das máquinas e o alarme de alagamento não terá disparado ou, pelo contrário, terá sido imperceptível pela tripulação. O relatório refere que nenhum dos pescadores envergava o colete salva-vidas e que, quando alavam as redes, a água que durante 16 horas entrara pelos furos de dois milímetros, prejudicou a estabilidade do barco que tinha já no interior 13 caixas com pescado e cinco dos seis tanques estavam também cheios de peixe. O barco ficou instável, entrou água, e os pescadores atiraram-se ao mar, mas António Coentrão, que não sabia nadar acabaria por falecer. A embarcação foi retirada do mar com o auxílio de flutuadores e analisada por elementos que fizeram o relatório hoje conhecido.       

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