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Paralisação da pesca continua, mas há novidades

Este é o segundo dia de barcos encostados em cais, em sinal de protesto dos armadores pela alegada fiscalização intensa e sobretudo excessiva por parte da Unidade do Controlo Costeiro da GNR. “Fiscalização sim, perseguição não” é o lema dos pescadores que aguardam agora uma reunião com diversas entidades a ocorrer amanhã no IPMA - Instituto Português do Mar e da Atmosfera. Ontem no primeiro dia de paralisação, a secretária de estado das Pescas, veio à Póvoa falar com os homens do mar e de Lisboa, por video-conferência, interveio o Tenente- coronel Paulo Gomes, da Guarda Nacional Republicana. No final do primeiro encontro, o de ontem, percebeu-se nas palavras da governante que Teresa Coelho pretendeu colocar água na fervura (ouça no noticiário) Houve promessas, mas promessas só não chegam, disse por outro lado Manuel Marques, presidente da Associação de Armadores de Pesca do Norte e as embarcações, desde Viana do Castelo até à Figueira da Foz, continuaram sem sair para o mar. Os armadores manifestaram pública indignação no final da reunião de ontem que durou várias horas e que contou, pelo meio, com a participação de políticos que, ao longo do dia, através das redes sociais foram dando conta da sua participação na sala. Em diversos momentos do primeiro dia de protesto, ouviu-se a expressão “não queremos palavras, queremos ações” e inclusive diversos pescadores falaram em “perseguição” da Guarda e queixaram-se de que há barcos a serem fiscalizados mais que do uma vez por semana para ver o mesmo tipo de documentos. MasManuel Marques, presidente da Associação diz que o cerne na questão não é a fiscalização em si, mas a forma como é feita (também no noticiário). E assim segue mais um dia de paralisação da frota da pesca artesanal do Norte e Centro do país ou seja os barcos de cerca de 100 armadores, que empregam mais de 1500 pescadores. Amanhã no IPMA em Lisboa vai ocorrer uma reunião que colocará à mesma mesa a secretária de Estado Teresa Coelho elementos da Direção-Geral dos Recurso Naturais, da Unidade de Controlo Costeiro da GNR, da Autoridade das Condições de Trabalho, além de representantes associativos e sindicais do setor da pesca.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

VianaCar

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