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Bairros gostavam de ter maior apoio da câmara

O subsídio que a Câmara da Póvoa dá às associações para organizarem as festas de S. Pedro devia ser mais aproximado entre os chamados três bairros grandes, Matriz, Norte e Sul, em relação aos restantes três, Regufe, Mariadeira e Belém, segundo os dirigentes destas coletividades. A questão financeira das festas foi um dos assuntos debatidos no último Praça do Almada, programa de grande informação da Rádio Onda Viva que pode recordar na secção Podcast.

A autarquia entrega a cada um dos três bairros mais populosos perto de 20 mil euros e cerca de metade aos outros mais periféricos, entre os quais está o Regufe, que tem os festejos organizados pelo Grupo Recreativo, presidido por Sérgio Ferraz, que foi quem lançou a reivindicação. O presidente da Associação Cultural e Recreativa da Mariadeira, Rui Batista, está a gerir um orçamento a rondar os 16 mil euros e gostava de ver o apoio financeiro da Câmara subir um pouco. Em Belém, o subsídio camarário também não chega para pagar as festas que, este ano, têm um orçamento a rondar os 12 mil euros, segundo António Giesteira, presidente do Académico de Belém.

O apoio que a Câmara atribui às associações dos três bairros principais também não cobre as despesas. No Norte, por exemplo, o investimento da Juvenorte deve chegar aos 45 mil euros e a autarquia não dá sequer metade, lembra o dirigente Sérgio Postiga. No Sul, o presidente do Leões da Lapa, Pedro Casanova, estima que as festas de S. Pedro custem este ano perto de 40 mil euros, muito mais do que a Câmara dá.  Na Matriz, o presidente da Associação Cultural e Recreativa da Matriz, António Quilores, antevê uma fatura de 28 mil euros com as festas da cidade. 

As declarações podem ser ouvidas clicando na edição local da tarde.

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