Beata e revolução cruzam-se na memória de herói poveiro
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- Categoria: Notícias Regionais
- Publicado em quinta-feira, 03 abril 2014 10:20
- Escrito por: Vítor Agra
Há uma década que as celebrações da beatificação de Alexandrina de Balazar, ocorrida a 25 de Abril de 2004, têm um duplo sentido para José Alves Costa, o cabo apontador de Balazar, que na manhã do dia da revolução dos cravos, no Terreiro do Paço, em Lisboa, incumbido da missão de defender o regime de Marcelo Caetano, ignorou as ordens dadas por um brigadeiro para abrir fogo contra a coluna de Salgueiro Maia, que tinha vindo de Santarém para acabar com a ditadura que governava Portugal há quase meio século. Esse duplo sentido justifica-se porque José Alves Costa é um grande devoto da beata Alexandrina, a cujas celebrações nunca falha, na terra que não celebra o 25 abril oficialmente. José Alves Costa conheceu em vida a beata Alexandrina, que passou a ocupar um lugar muito importante na sua vida, tão importante que, numa quase manifestação velada de fé, ele dá entender que terá influenciado a sua não ida para a guerra do Ultramar. Em entrevista à Onda Viva o cabo confessou que fez um pedido “de boa sorte” aos poderes divinos, suportado pela enorme fé que tem em Alexandrina de Balazar. A entrevista a José Alves Costa encontra-se disponível na Onda Viva TV, no Meo Kanal, carregando no botão verde do comando, e marcando a sequência 15 15 30. Ou então vá a www.radioondaviva.pt
As declarações podem ser ouvidas clicando na edição local das 12 horas.
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