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Orçamento aprovado com críticas do PSD e abstenção de Amorim Costa

Está aprovado, com os votos contra de três dos quatro vereadores do PSD, os Orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2017 para Vila do Conde. Miguel Paiva, o líder da vereação PSD, diz que a maioria PS gizou um plano de atividades demasiadamente centrado na sede do concelho, com o qual o PSD não podia estar de acordo. Dá o exemplo do Desporto para dizer que nessa área dois investimentos – a requalificação das piscinas e o novo pavilhão das Caxinas – consomem o dobro daquilo que é investido nas restantes 29 freguesias 

O social-democrata lembra as promessas de piscinas para Macieira e para a Junqueira e lamenta que o executivo de Elisa Ferraz as tenha esquecido e invista todo o dinheiro na remodelação das piscinas da cidade. Igual reparo é feito ao pavilhão das Caxinas: tudo para a cidade, para as freguesias “migalhas”, diz Miguel Paiva.

O PSD considera ainda que, num orçamento de 53,7 milhões de euros, que tem um aumento de receitas de sete milhões face a 2016, havia margem para baixar os impostos municipais para além dos 0,02 de redução do IMI que não representam mais de que uma perda de 200 mil euros de receita. E no desenvolvimento económico, diz Miguel Paiva falta a aposta numa boa rede viária, mais zonas industriais e uma aposta clara no turismo

O líder do PSD recusou ainda comentar a abstenção do social-democrata João Amorim Costa na votação do Orçamento. Num comunicado enviado às redações, João Amorim Costa diz que, face aos anteriores, este Orçamento apresenta “uma evolução” e prova que, afinal, sempre era possível reduzir a carga fiscal e fazer investimentos. O social-democrata, que já se vinha demarcando das posições políticas do grupo, diz que votou a favor da descida do IMI de 0,45 para 043, absteve-se na aplicação da derrama e foi contra o ao facto de não se devolver parte do IRS aos vila-condenses. Explica ainda que, para além dos investimentos no Palacete Melo e nas piscinas, estão previstos arrelvamentos sintéticos e coberturas de infraestruturas desportivas em várias freguesias (1,4milhões), ampliação e requalificação de quatro escolas, entre outros investimentos de menor monta. Aumentam ainda em 300 mil euros as transferências para as freguesias e para as associações do concelho. Admite que haveria margem para reduzir ainda mais a carga fiscal, mas este já é um começo e, por isso, diz, absteve-se.

A Onda Viva tentou ainda ouvir, sobre o Orçamento e as Grandes Opções do Plano a presidente da Câmara, Elisa Ferraz, que prefere só prestar esclarecimentos depois da aprovação do documento pela Assembleia Municipal.

As declarações podem ser ouvidas na edição local da tarde.

     

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