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Polémica sobre foguetório da Sra. das Dores

largo senhora doresA vereadora eleita pelo PS na Câmara da Póvoa considera “inconcebível” que, por causa do fogo-de-artifício das festas de Nossa Senhora das Dores, o acesso automóvel à Urgência do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde (CHPV/VC) tenha estado cortado, sábado e domingo à noite, cerca de meia hora. Elvira Ferreira diz que não se pode pôr em risco o socorro e a vida de alguém por causa de uma festa e, muito menos, para se poder lançar foguetes. Médica de profissão, Elvira Ferreira diz que também não se compreende sequer como é que pode haver fogo-de-artifício de grande intensidade sonora à porta de um hospital – o barulho pode causar problemas graves a doentes - e propõe que se reveja a forma como se as festas estão a decorrer, nestes aspetos. O foguetório foi autorizado pela Câmara da Póvoa, mas o presidente da autarquia, admite que as coisas têm de mudar.  Aires Pereira lembra que com duas urgências - Médico-cirúrgica e Pediátrica – a funcionar 24 horas por dia, o CHPV/VC serve, hoje, 150 mil habitantes dos dois concelhos e, por isso mesmo, é preciso ter em conta que, em situação de emergência, o corte do acesso ao hospital pode pôr em risco a vida de alguém. Aires Pereira promete estudar, com a comissão de festas, a procura de um local alternativo para o lançamento do foguetório. Jorge Quintas Serrano, vereador do CDS-PP, diz que é preciso refletir sobre a questão. Além do mais, as festas continuam a terminar com uma sessão noturna de fogo de artifício, com o inevitável barulho a partir da meia-noite quando no dia seguinte muitas pessoas retomam cedo o trabalho semanal e crianças têm de ir para as escolas. A Rádio Onda Viva está a tentar obter um comentário da Confraria da Senhora das Dores que organiza as festas.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

     

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